Confere aqui, a dica que eu dei para a jornalista Flávia Noal, da Gaúcha Serra, que fez uma entrevista linda, linda
comigo para o blog Geração Saúde, no Clic RBS!
Vem comigo!
Te inspira!
Beijos da Gy
"Chego a
pensar em um prato de folhas e ficar com água na boca", conta criadora do
Projeto SALADA@
10
de agosto de 2016
Se tu tens o hábito de passar longe
das saladas para evitar que qualquer alimento vegetal
entre no teu prato, é hora de ler essa entrevista super especial! A Gizely
Dall’Agnol, ou Gy, já esteve nesse ‘clube’. Mas isso faz tempo. Ela mudou
hábitos e transformou o gosto por comer e criar saladas em profissão.
Hoje, mantém o Projeto SALADA@.
Além do blog, a relações públicas ministra cursos em que ensina a fazer
diversas receitas na Cozinha da Gy. A entrevista está divertida e cheia de
lições para quem quer começar a comer ‘coisas verdes’. Vale a pena ler até o
fim.
Geração Saúde: A reeducação alimentar
que colocou as saladas de vez na tua vida. Quando foi isso? Que tipo de
recomendação tu recebeste da nutricionista que te acompanhava?
Gy: Acho que as saladas é que
colocaram a reeducação alimentar de vez na minha vida! Eu escutei, sempre das nutricionistas
pelas quais passei, desde criança, que deveria comer saladas. Mas, eu não
suportava a ideia de pensar em experimentar. Para mim, comida não podia ser
verde. E o resto acabava vindo na carona porque eu não comia coisas cruas. Dá
pra imaginar?! Também não consumia nenhum tipo de tempero, até porque não
tínhamos acesso ao que (felizmente) temos hoje, tanto em termos de informação
quanto em termos de acesso para compra.
Ainda criança, lá pelos 10, 11 anos, fui na primeira nutricionista,
porque a minha praia era brigadeiro de panela! Como era mais gordinha, acabava
sendo motivo de chacota na escola. E isso era doído. Mas, difícil para uma
criança entender que não poderia comer brigadeiro de panela (quase todos os
dias).
Depois, veio a adolescência e aí a
coisa piorou… Festas de 15 anos, o debut, as primeiras
festinhas e os primeiros namoros. Então, minha mãe me levou ao médico e com 14
anos comecei a tomar remédios para emagrecer.
Nessa época, me rendi a um refogado insosso que inventei, e eu fazia na
frigideira antiaderente sem um pingo de óleo e nenhum tempero. Colocava apenas
tomate, milho, ervilha e palmito. Mais tarde, evolui para brócolis e cenoura
também. Talvez tenha sido a primeira salada que criei, mas dessa o pessoal não
ia querer a receita.
Aí se sucederam vários anos de efeito sanfona, planos “verão”, briga com
o guarda-roupa e comigo mesma, porque todo ano prometia que não ia mais tomar
remédios para emagrecer. Eu até fazia já, na época, umas saladinhas. Já comia
mais algumas coisas além daquelas que iam no meu refogado. Claro que eram
saladas disfarçadas de saudáveis porque, na verdade, carregavam ingredientes
não muito saudáveis para disfarçar o sabor dos outros. Mas, quando a coisa
apertava (literalmente), corria para o consultório. Isso geralmente acontecia
lá por setembro, porque no inverno o casaco esconde, né?! Isso tudo me fez
começar a entender que alimentação saudável e exercícios não resolvem se você
só fizer isso em setembro e, lá em maio, junho, deixar tudo pra lá.
Isso há cerca de 11 anos e, desde lá, comecei a criar as verdadeiras
saladas que mudaram a minha vida! Claro, sempre por orientação das
nutricionistas pelas quais passei e, graças a elas, é que conheci e aprendi a
trabalhar com uma infinidade de ingredientes que utilizo para incrementar as
minhas receitas.
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Gy levou anos educando o paladar até poder dizer que, de fato, adora salada – Foto: Divulgação Projeto SALADA@ |
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